domingo, julho 22, 2007

Nações Unidas


Ontem estive numa festa que mais parecia um encontro da ONU. Era despedida de uma norueguesa que viveu um tempo aqui em Buenos Aires, e até a bebida me afetar já tinha contado representantes de uns 10 países diferentes.
No meio de toda essa babel havia uma peruana que preparou uma bebida típica do seu país, o famoso pisco. Bom, na verdade não sei se o nome do drink era pisco, ou se esse é apenas o nome do destilado de uvas que se usa para fazer a bebida, mas também depois de algumas doses isso importa pouco.
O drink em questão é uma mistura de margarita com caipirinha, já que leva pisco, limão, açucar, gelo e é batido no liquidificador. Bom a parte das definições e dos nomes, eu sei que gostei bastante.
Fora isso tinham alguns aperitivos, nada muito fora do comum, exceto um sushi koreano. Isso mesmo sushi koreano, eu tão pouco sabia que existia isso, mas como foi uma koreana quem fez e me ofereceu eu não pude fazer nada além de acreditar e experimentar.
Era estranho, mas mal não fez, prova disso que estou aqui agora mal traçando essas linhas. De semelhante ao sushi japonês só tinha mesmo o branco do arroz e um pouco de nori, que estava ralado e envovia as bolinhas de arroz, o que causava uma certa estranheza pela coloração negra predominante.
O recheio, esse sim era diferente do sushi tradicional mas familiar ao paladar, e se tratava de carne moida com algo de picante. No fim das contas eu achei até bom, e posso dizer que para uma primeira experiência com a culinária koreana eu me portei bem. Se bem que devo confessar que não pude evitar o clichê de, enquanto comia, fazer a piada com a carne de cachorro. Mas também afinal, quantas vezes na vida você terá a oportunidade de utilizar todo o seu conhecimento sobre países exóticos e seus estereótipos? Sendo assim acho que estou perdoado, até porque, eu sempre me comporto direitinho quando os estrangeiros só querem falar comigo sobre futebol e carnaval.